O uso de novas tecnologias nos diversos campos de atuação social tem provocado reflexões e preocupações, principalmente em relação ao lugar destinado aos seres humanos no mundo do trabalho, diante do aumento da utilização de robôs e outras máquinas em atividades anteriormente exclusivamente humanas.
Texto I
“Inteligência Artificial (IA) Explicada Em termos mais simples, IA que significa inteligência artificial refere-se a sistemas ou máquinas que mimetizam a inteligência humana para executar tarefas e podem se aprimorar iterativamente com base nas informações que eles coletam. A IA se manifesta de várias formas. Alguns exemplos são:
• Os chatbots usam a IA para entender os problemas dos clientes mais rapidamente e fornecer respostas mais eficientes
• Os assistentes inteligentes usam a IA para analisar informações críticas de grandes conjuntos de dados de texto livre para melhorar a programação
• Os mecanismos de recomendação podem fornecer recomendações automatizadas para programas de TV com base nos hábitos de visualização dos usuários
A IA está mais relacionada ao processo e a capacidade de pensamento superpoderoso e a análise de dados do que a qualquer formato ou função em particular. Embora a IA traga imagens de robôs parecidos com os homens de alto funcionamento que dominam o mundo, a IA não pretende substituir os seres humanos. Seu objetivo é melhorar significativamente as habilidades e contribuições humanas. Isso faz dela um ativo de negócios muito valioso.” (INTELIGÊNCIA artificial (IA) explicada. Oracle. Disponível em: https://bit.ly/3DFdFp1. Acesso em: 4 nov. 2022.
Texto II
Ao analisar o cenário da precarização do trabalho na Inglaterra, Jamie Woodcock destaca que as novas formas de ocupação mediadas por dispositivos digitais geram subempregos, com falta de garantias e salários baixos. (…) “Essa terceirização é feita mediante classificação errônea, alegando que os trabalhadores na verdade seriam empreiteiros autônomos e independentes. Isso torna as empresas mais atraentes para os investidores potenciais, pois mantém os trabalhadores fora dos livros da empresa e permite que a empresa transfira o risco da demanda para os trabalhadores, ao invés de arcar com esse risco. Não é inovador, exceto no sentido de encontrar uma nova forma de lucrar com mão de obra e trabalho alheios”, critica. “A ascensão dessas empresas tem sido apoiada por um excesso de dinheiro disponível para investimento, o qual precisa ser aplicado, e a ‘economia do biscate’ tornou-se um local para investir, embora a maioria das plataformas ainda esteja por apresentar lucro ou retorno sério”, explica. (MACHADO, Ricardo. Contra o eufemismo reducionista, a luta por uma flexibilização justa. Disponível em: https://www.ihuonline.unisinos.br/artigo/6825-contra-oeufemismo-reducionista-a-luta-por-uma-flexibilizacao-justa. Acesso em: 5 nov. 2022)
Texto IV
“A Agenda 2030 da ONU colocou luzes sobre a necessidade de se ampliar o acesso à justiça com eficácia, responsabilidade e inclusão. Com esta mesma perspectiva, diversos organismos internacionais e instituições realizam estudos com a proposta de contribuir com melhorias para o sistema de justiça. (…)
Atento a essa necessidade, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) vem desenvolvendo ações no sentido de ampliar a inserção da tecnologia e da inovação. (…)
A necessidade de acompanhamento dos impactos decorrentes do emprego de novas tecnologias, notadamente a inteligência artificial (IA), em setores sensíveis como o da Justiça, é fundamental para que esta utilização esteja sempre direcionada à prestação de um melhor serviço aos usuários e na otimização dos recursos humanos e financeiros disponíveis. (…)
A proposta de conferir maior eficiência à solução adequada dos conflitos com o apoio da IA tem o intuito de aumentar o número de processos resolvidos de forma consensual, tendo em vista que, na prática, este número ainda é pouco expressivo. Segundo o Relatório Justiça em Números do CNJ, o índice de conciliação, ou seja, o percentual de sentenças homologatórias de acordo em relação ao total de sentenças e decisões terminativas proferidas na Justiça brasileira, em 2020, foi de 9,9%. O maior patamar registrado pela série histórica foi de 13,6% em 2016.
À medida que o encaminhamento às soluções consensuais se torne mais otimizado e siga um fluxo automatizado, a triagem dos processos pode ser aprimorada, com o direcionamento ao método mais adequado ao perfil da demanda; o que também ajuda a incrementar as chances de acordo no caso. Dessa forma, a pesquisa reforça a premissa no sentido de que o uso de tecnologias como a IA pode ter um impacto bastante positivo na eficiência da justiça, em que pese a necessidade de serem constantemente monitoradas e reavaliadas.” (BRAGANÇA, Fernanda Bragança, LOSS, Juliana, BRAGA, Renata. Inteligência artificial e solução consensual de conflitos no Poder Judiciário. Conjur. Disponível em: https://www.conjur.com.br/2022-mai-22/opiniao-inteligencia-artificial-solucao-consensual. Acesso em: 04 nov. 2022.)
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